quinta-feira, 24 de abril de 2008

sábado, 19 de abril de 2008

depoimento de uma colega das artes

Ok.
Então um Núcleo/grupo de Arte Educação, também serve para depoimentos, desabafos e opiniões.
Aqui estou no especialíssimo horário de sábado a noite para escrever lhes:
Nesta sexta-feira em minha aula de Teoria e Crítica, aula muito interessante e que estou aprendendo muito, foi levantada a questão de quais os defeitos da última Bienal.
Tempo demorou para alguém se manifestar.E quem se manifestou disse: o público.Teve na minha opinião uma baita falta de compreensão de mundo.Disse que as turmas chegavam muito mal educadas, achavam q estavam só passeando, e que os professores não tinham trabalhado o assunto.
Assim se gerou o novo assunto daquele instante da aula: quem são as professoras de artes?
A profª Paula Ramos comentou das professoras antiquarias q existem por aí e das aulas que dão desenho para pintar. E logo eu falei. E essas professoras saem daqui.
Sei que fui extremista e chocante. A profª falou: não Jessica Maria não diga isso, não é assim.
E felizmente consegui falar o que eu sentia realmente. Estudantes de artes que desejam ser futuros professores começarem a estudar no 6º7ºsemestre a imensidão de coisas que o Ensino das Artes nos proporciona , é de se esperar que no desespero e no despreparo do professor(nós) se dêem cadernos para colorir.
Pronto.Entre outras coisas comentei. Senti-me com o dever cumprido.
Realmente isso meche comigo, tenho dificuldades e dúvidas ao falar mas não posso ficar calada quando nossa formação de professoras estiver em jogo. E nossa formação implica muitas vidas,as de nossos futuros alunos e as de quem convive com eles e toda a rede social.
Valorizar o que fazemos. E as nossas escolhas.
é o que eu quero compartilhar com as integrantes que lerem.
No final das contas ...da nossa aula ficou aquele blá blá blá de que políticas culturais, e a arte para as crianças e jovens é muito importante, é determinate para o futuro ,até da arte. Mas fica nisso, sabe.
Eu me pergunto porque que alguém não faz.
Por que não há mais centros comunitários e espaços para fazer arte livre aos picorruchos e aos que quiserem, Alguém já pensou nisso? Mario de Andrade e seus Centros de Cultura ou de Infancia..quem mais?
Existe o escola aberta, mas precisa ser mais e mais direcionado e com material apropriado.
Fazer politica, agir politicamente é importante mas eu quero ver fazer.
Será que vamos ter que ser nós a fazer?
Jessica do Couto

quinta-feira, 17 de abril de 2008

une chanson...

Em
Come a little bit closer,
D
hear what I have to say,
Em
Just like the children sleepin',
D
we could dream this night away.


G
But there's a full moon risin',
D
let's go dancing in the light,
G
we know where the music's playin',
D
let's go out and feel the night.







Em/A                            A7
Because I'm still in love with you,
Em/A
I want to see you dance again.
A7
Because I'm still in love with you,
D
on this harvest moon.








Em
When we were strangers
D
I watched you from afar.
Em
When we were lovers
D
I loved you with all my heart.

G
But now it's gettin' late
D
and the moon is climbing high.
G
I want to celebrate
D
see it shining in your eye.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Bezz Batti - Esculturas

Bruto, no sentido mais italiano do termo, “brutto”, significa feio. Para o português, coisa mal acabada e na sua essência mais pura antes de um tratamento, de um polimento ou lapidação. Na expressão idiomática “La bellezza non è tutto.”, se exprime a tradução “a beleza é uma futilidade”. Nem tão aos céus nem tão ao inferno... A exposição “Bezz Batti – Esculturas”, de 17 de Março de 2008 a 27 de Abril de 2008 nas Pinacotecas - 1º pavimento do MARGS mostra-nos parte da produção deste brasileiro de origem humilde do interior do estado, mais especificamente daquela área denominada colônia.

A dita brutalidade e rusticidade do homem da colônia, do colono ou ainda do camponês é um reflexo direto na composição da obra de Bezz batti. Por outro lado, e não menos importante, senão o grande espírito de sua obra, é exatamente o que aflora daquelas peças de matéria rústica, são os pequenos afloramentos de pontas delicadas. É mais ou menos como partes delicadas e sensíveis que afloram da pedra e que denunciam: ali, em meio àquela natureza bruta, fria, pedra, água, verde, frio, existe um mundo também sensível e de grande inventividade. Uma vida polida em meio às estruturas brutas.

Não há como negar esta relação, ainda mais com, nesta mostra, a exposição de fotografias da natureza regional, em meio aos derrames de lava e basaltos percolados pela água. Água que, aliás, é uma dos pontos fundamentais da origem de sua obra por ser a gênese do polimento natural dos seixos rolados. Existe nas obras a delicadeza da água, que gera aquela superfície lisa e, aliando-se à escultura do artista, a vontade de tocar pela sensualidade das pedras.

Com um trabalho altamente técnico e que nitidamente nos remete ao italiano Constantin Brâncuşi e ao inglês Henry Moore, Bezz Batti pode ser denominado de “escola antiga”, pois está visceralmente ligado às formas modernistas. No entanto é de se elogiar sua capacidade técnica e a valorização do local na escolha dos temas e dos materiais, permeando a valorização do local na escolha dos temas e dos materiais, permeando a valorizaço e a manutenção do meio natural.